O Aeródromo e o Aeroclube de Aveiro "estão em risco". O alerta foi deixado na ultima noite, na sessão da Assembleia Municipal de Aveiro por Carvalho Neves, Presidente da Assembleia-Geral do Aeroclube, que aproveitou o período aberto à participação dos munícipes, para denunciar a situação em termos públicos. Segundo referiu, os sócios daquele clube estão “proibidos de entrar na Área Militar de São Jacinto e de ter acesso aos aviões e património do clube”. Ainda que a situação seja do conhecimento da Câmara de Aveiro, Carvalho Neves referiu que os elementos do Aeroclube de Aveiro "não sentem a equipa liderada por Élio Maia a fazer nada para alterar a situação", adiantando que "parece que somos terroristas, não nos deixam entrar lá e os nossos aviões e património estão presos em São Jacinto e com a agravante dos aviões não terem manutenção, o que é grave", disse. Foi há 18 anos que a antiga base aérea assumiu estatuto de área e utilização civil. Actividade essa que está, agora, em risco, para desespero dos sócios do Aeroclube de Aveiro. Segundo explicou o Presidente da Câmara de Aveiro, "a situação terá de ser normalizada através da assinatura de um protocolo com o Exército, uma vez que o acordo inicial, tinha sido estabelecido com a Força Aérea, ramo das forças armadas que, na altura, detinha as instalações militares de São Jacinto", sublinhou Élio Maia que garantiu "estar atento e empenhado em ajudar a resolver o problema". |