A Comissão de Trabalhadores das Alfândegas fala de um tempo difícil em que a desmotivação toma conta dos profissionais. Ouvida no programa “Conversas” da Terra Nova, Lucília Monteiro adianta que "o congelamento da revisão das carreiras especiais, os cortes salariais e a falta de diálogo entre diferentes instituições presentes no terreno dificultam a acção". Diz que hoje "há um esvaziamento de funções e que muitas vezes os trabalhadores das alfândegas são tomados por administrativos". Lucília Monteiro refere ainda que "falta mais trabalho no terreno e mais meios para garantir melhoria da fiscalização" e dá como exemplo o tipo de intervenção nalgumas zonas da costa, "existem zonas da nossa costa que não são controladas há muito tempo, podendo alguém chegar ali com um barco e descarregar drogas ou tabaco muito facilmente, circular pelo País e sair em direcção a outro País da União Europeia, sem nunca ser controlado por nós", disse. A entrevista sobre a actividade na Alfândega pode ser ouvida na RTN a partir das 19h00. |