A Fábrica de Baterias da Nissan/Renault é sinal da credibilidade de Aveiro perante os investidores. Manuel Coimbra, deputado municipal do PSD, considera que essa é uma verdade que não pode ser escamoteada. Depois de ouvir a crítica de Marques Pereira, do PS, aos louros reclamados pela concelhia do PSD, o deputado municipal diz que seguramente haverá méritos repartidos por diferentes agentes mas lembra que a credibilidade é um valor importante. “O PS tem pintado o Município de Aveiro como município falido, que não dá credibilidade e sem futuro. O que temos estado a ver é ao contrário. Não sei se Élio Maia tem os louros todos mas que tem muitos em termos de credibilidade tem”, disse Manuel Coimbra na resposta à crítica de Marques Pereira, do PS.
O deputado socialista diz que Vítor Martins, presidente da concelhia Social Democrata, esticou a corda ao querer os louros da instalação da fábrica para Élio Maia. “Temos que ser contidos e verdadeiros. Estamos na expectativa de que o projecto vá a bom porto mas deve evitar este tipo de caricaturas. O presidente do PSD andou mal quando disse o que disse sobre atribuir responsabilidade a Élio Maia sobre esta matéria”, criticou Marques Pereira.
Na edição desta semana do programa “Canal Central”, o Bloco de Esquerda diz que o investimento é positivo se significar efectiva criação de emprego e não deslocação de activos da Renault para a fábrica de baterias. Nelson Peralta coloca, ainda, algumas reservas na criação de um monopólio do fabrico de baterias. “Não sabemos se é de criação de emprego porque não sabemos se tem implicações na Fábrica da Renaul de Cacia. Não sabemos se serão novos empregos ou não. Caso sejam é de louvar. Tenho uma pequena discordância que é orientar a economia para o carro eléctrico e está a orientar para duas marcas concretas”, adverte Nelson Peralta.
Jorge Greno, do PP, respondeu ao representante do BE e lembra que a fábrica precisa de mão de obra especializada por fabricar um produto agregado mas diferente do fabrico automóvel. “Ficámos a saber que o BE usa velas em casa para se iluminar porque todos somos consumidores da EDP e aí há monopólio . A iniciativa é boa e não se põe em causa a transferência de emprego porque são unidades distintas”, explicava o dirigente do PP em debate na edição do programa “Canal Central”. |