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04-02-2011

Carlos Zorrinho diz que Portugal precisa de desafios permanentes no domínio da investigação e inovação.


O Fórum "Novo Rumo" do PS-Ílhavo promoveu esta noite um debate sobre o Parque da Ciência e Inovação (PCI). Convidou o Secretário ...

O Fórum "Novo Rumo" do PS-Ílhavo promoveu esta noite um debate sobre o Parque da Ciência e Inovação (PCI).

Convidou o Secretário de Estado Carlos Zorrinho para uma conferência que abordou outros temas associados à Inovação, Economia e Emprego.

A sessão encheu uma das salas do Biblioteca Municipal com cerca de 150 pessoas.

O coordenador do Plano Tecnológico português sustentou que o desenvolvimento integrado de Portugal assenta em três pilares: O conhecimento, a tecnologia e a inovação.

"A conjugação destes factores está associada à modernização empresarial e ao aparecimento de um modelo de crescimento económico condenado ao sucesso", referiu, repetindo até à exaustão que Portugal "precisa de desafios sustentados e em permanência, no domínio da investigação e da inovação".

Relativamente ao futuro Parque da Ciência e Tecnologia de Aveiro e Ílhavo, Carlos Zorrinho disse que "quando ouvimos falar em 250 empresas e 5000 empregos, os ilhavenses e aveirenses focam-se nos empregos que serão criados mas, o que será determinante serão as empresas, o fundamental é a qualidade das empresas, quem é que as vai fazer, que inovação vão trazer, que mercado vão ter, serão os professores e os alunos da Universidade de Aveiro que depois se vão tornar empreendedores, estas pessoas é que estarão à altura do Parque e só assim é que ele fará a diferença, porque o betão não interessa, as pessoas é que vão fazer a diferença", sublinhou Carlos Zorrinho que salientou que Portugal "está a andar mais depressa que os outros países na área da investigação, em desenvolvimento, na ligação das empresas às redes, em produtos inovadores, em competências" até porque "temos de assumir uma posição centralizadora nos mercados mundiais, o nosso futuro está aí e estamos a ultrapassar a crise, em alguns casos de forma surpreendente", disse.

Referiu ainda que, "somos confrontados com o forte crescimento económico da China e da índia e o desafio europeu onde nos integramos, pode passar por domínios como os da criação de sistemas de energia e de transportes não-poluentes, e de um sistema de saúde inovador e readaptado às necessidades modernas".


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