Paulo Campos, secretário de Estado das Obras Públicas, mostrou-se ontem à noite sensibilizado com as implicações da introdução de portagens nas scuts, nomeadamente no que concerne ao aumento do tráfego nas estradas alternativas, muitas das quais atravessam zonas urbanas.
Confrontado com queixas de trânsito caótico, aumento de insegurança e nas localidades contíguas à estrada nacional 109, em Aveiro, o secretário de Estado das Obras Públicas garantiu que vão ser tomadas medidas, apesar dos cortes orçamentais. "Obviamente não posso deixar de ser sensível a estas questões e em função dessa matéria temos que ter um olhar particular e minorar os efeitos negativos que estão a incidir sobre esta zona", assegurou Paulo Campos.
"Através de melhoramentos, através de condições de circulação que melhorem a vida junto a Cacia", acrescentou o governante. Declarações proferidas ontem à noite em Aveiro, no âmbito de uma conferência promovida pelo JN e analisou os impactos dos custos das Scut no desenvolvimento da região.
Um debate no qual Ribau Esteves, presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, voltou a lembrar “o absurdo” da decisão de portajar o troço urbano da A25. "Estamos a falar de uma pré-existência. Quando alguém se lembrou das scuts isto já existia com o perfil que tem", vincou o autarca.
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