Pedro Passos Coelho diz que o Governo está a fazer de conta quanto aos cortes na despesa. O líder Social Democrata esteve em Aveiro na tomada de posse da distrital liderada por António Topa. Deixou críticas ao Governo depois de ouvir os militantes incentivarem ao fim da “era” socialista. Passos Coelho afirma que é preciso apagar as falsas ilusões. “Apoiámos um aumento de impostos e dissemos que também era preciso que o Estado cortasse na despesa. O Governo fez de conta e foi porque não cortou que a despesa aumentou. O que estava no OE não chegava para cumprir o défice de 7.3%. A despesa tinha que ter sido muito menor”, disse Passos Coelho em Aveiro.
Numa análise sobre as presidenciais, o líder do PSD aproveitou momento para criticar o tom da campanha com debate sobre as ligações da classe política aos bancos. “Esta ideia de que em vez de discutirmos a política e afirmarmos os nossos projectos podemos lançar insinuações, de modo a lançar lama, essa não pode ser maneira de fazer política. Não é isso que está em jogo. Manuel Alegre e Cavaco Silva são pessoas honestas e sérias. Não tenho dúvidas sobre isso. Apoiamos Cavaco Silva e achamos que se Manuel Alegre for eleito o país retrocede e podemos ter a partir de Belém a visão do BE a governar Portugal”, explicava Passos Coelho na sessão de ontem a noite no Parque de Feiras. |