A Unidade de Tratamento Mecânico e Biológico de Resíduos de Aveiro irá entrar em funcionamento até ao Verão do próximo ano. O centro irá receber cerca de 190 mil toneladas de resíduos por ano. As estimativas apontam para que possam produzir, a partir do tratamento de resíduos, electricidade para 40 mil pessoas. Com este aproveitamento energético fica também garantida a diminuição da quantidade de resíduos enviadas para aterro – as estimativas apontam para que apenas 20 por cento siga para aterro.
A ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, Dulce Pássaro, esteve de visita à unidade localizada na freguesia de Eirol e fez questão de destacar o facto destes centros permitirem “uma abordagem integrada” à resolução do problema dos resíduos. “Primeiro, permite resolver um problema ambiental, porque o lixo se não é tratado compromete a qualidade de vida de todos. E tira-se uma mais valia da resolução desse problema”, destacou a governante, aludindo ao facto destes centros permitirem a produção de energia e a separação de materiais recicláveis.
Dulce Pássaro não escondeu que esta forma de tratamento dos resíduos implicará um aumento na factura final a pagar pelos municípios e consequentemente pelos cidadãos, ainda que assegure que esse aumento será “suave”. |