O empresário Manuel Godinho, principal arguido no caso Face Oculta, pediu a abertura da instrução e requereu a nulidade das escutas e da prisão preventiva, alegando haver incompetência territorial dos juízes que intervieram no processo, disse hoje fonte judicial. O pedido consta do requerimento de abertura da instrução enviado ao Tribunal de Instrução Criminal de Aveiro, como confirmou à agência Lusa, Artur Marques, advogado do empresário do ramo das sucatas que se encontra preso preventivamente há mais de um ano. Na opinião do causídico, o juiz de Instrução Criminal de Ovar, o primeiro que participou neste processo, e o juiz de Instrução de Aveiro "não são competentes para a prática de atos jurisdicionais no âmbito deste inquérito", devido à dispersão territorial da alegada atividade criminosa. |