O Sindicato de Professores da Região Centro aponta lacunas nas escolas do litoral para suportar a vaga de frio dos últimos dias. Diz mesmo que "na região centro, particularmente no litoral, ensinar e aprender é, muitas vezes, um sacrifício" devido ao frio. A denúncia coloca uma séria de escolas na lista negra ou porque o sistema de aquecimento ou com o isolamento. Aponta como exemplos a Escola Secundária Jaime Magalhães Lima, Esgueira (“aparentemente” estão reunidas as condições para não existirem problemas de aquecimento, mas o "deficitário sistema de isolamento não permite conservar o calor"); a Escola Secundária Dr Carlos Celestino Gomes, Ílhavo (Existem aquecedores nas salas, mas o seu funcionamento colide com o dos kits multimédia, pelo que o sistema eléctrico central não comporta a ligação simultânea dos aquecedores e dos quadros multimédia); EB 2,3 José Ferreira pinto Basto Ílhavo (Nem todas as salas têm aquecimento, desde há muito. Há também sérias infiltrações de água em salas e corredores, obrigando à utilização de baldes e bacias de forma minorar a situação); Escola Secundária da Gafanha da Nazaré (Só há aquecedores a óleo, de barras, nas salas mais frias); Escola Secundária de Vagos (O aquecimento existente é ineficaz em todos os espaços); EB 2,3 de Aradas, Aveiro (Há aquecedores a óleo em todas as salas, mas trata-se de equipamentos antigos com reduzido poder de aquecimento); Escola Secundária de Estarreja (Sem aquecimento); Escola Secundária de Anadia (Sem aquecimento); Escola Secundária Marques Castilho (Foi totalmente renovada no ano lectivo transacto. Terão painéis solares, mas ainda não funcionam) e EB 2,3 Aires Barbosa (Tenta-se recorrer ao uso de termoventiladores, mas nem tal recurso se revela exequível, uma vez que o sistema eléctrico não suporta a utilização simultânea de determinado número de aparelhos). |