Clemente Casqueira diz que a secção de basquetebol do Gafanha não tem razão nos protestos e está a prejudicar a imagem do clube na relação com a autarquia. O presidente do Gafanha ouviu as críticas dos dirigentes demissionários sobre a redução de subsídios. Lamenta que surjam diferentes vozes a falar em nome do clube num processo que, segundo o presidente, não tem razão de ser. “Só para demonstrar que a secção de basket não tem razão nenhuma. No ano passado recebeu da CMI 26 mil euros e o futebol jovem 8 mil. O futebol tem quatrocentos e tal miúdos e eles têm cento e tal. Por essa ordem de ideias, o futebol jovem deveria receber o dobro e recebia a terça parte. Este ano o futebol jovem passou para 10 mil. O basket passou de 26 para 18 mil. Fui educado a reconhecer quem nos faz bem. A quem nos dá alguma coisa devemos agradecer e não criticar. Criticar é a quem nos dá nada”, disse o presidente do Gafanha em declarações ao programa “Segunda Parte”.
Clemente Casqueira lamenta o tom de acusação que se vive no seio do clube. “Já conheci muita gente e é normal. São declarações assentes na mentira e na insinuação. Acabam por ferir a relação de trabalho no seio do Gafanha e com a Câmara de Ílhavo. Para mim o responsável pela secção para mim é o sr. Vechina. O corte não é de 35% como foi dito. É preciso aprender a fazer contas”, revela o dirigente.
Nesta entrevista, Clemente Casqueira confessa que o fim da secção chegou a ser equacionado e que o protocolo com a autarquia esteve em causa. “Antes de 30 de Agosto pensei fechar a secção porque o presidente da Câmara ligou-me a dizer que se calhar não ia assinar protocolo nenhum. Disse que havia uma secção a dizer mentiras, a revoltar pais contra a Câmara e revoltar os pais contra o clube. Eu disse que não tinha directamente relação com isso. Ele disse-me que tinha porque é o responsável e representa a direcção que tem de por ordem nas secções”, refere Clemente Casqueira na resposta do presidente do Gafanha às críticas da secção de basquetebol. |