O Instituto Português de Administração e Marketing (IPAM) assinou um acordo com os institutos politécnicos de Coimbra (IPC) e do Porto (IPP) para a atribuição do título de "especialista" a docentes. Trata-se de uma directriz do Ministério da Ciência e do Ensino Superior que obriga a que 35 por cento do corpo docente de qualquer instituição de ensino superior politécnico e privado tenha o grau de “especialista”, tal como acontece na percentagem de doutorados exigidos às universidades. O título de “especialista” pretende comprovar a qualidade e especial relevância do currículo profissional numa determinada área para o exercício de funções docentes. Conferir credibilidade e aumentar a qualidade do ensino são os objectivos da reestruturação dos quadros docentes das instituições politécnicas e privadas. Para optar ao título de “especialista” os docentes devem ter formação inicial superior e, no mínimo, 10 anos de experiência profissional de qualidade e relevância comprovada. A atribuição deste grau será feita mediante a apresentação e defesa, perante um júri externo, de um trabalho de investigação relacionado com a actividade laboral exercida pelo docente, equiparado a uma tese de doutoramento. O IPAM é a primeira instituição privada que pode atribuir o grau de “especialista” a docentes que queiram prosseguir carreira, a par dos institutos politécnicos de Coimbra e do Porto. O acordo foi celebrado entre as três instituições e assinado pelos presidentes do IPAM, IPC e IPP, Ferrão Filipe, Rui Antunes e Rosário Gamboa, respectivamente. |