O Bloco de Esquerda toma posição pública sobre a demissão do director artístico do Teatro Aveirense e diz que o “desinvestimento cultural do executivo camarário gera instabilidade no TA”. Afirma que a saída torna “cada vez mais visível a incapacidade de este executivo gerir o município de Aveiro nas suas diversas áreas”. Em comunicado, o BE entende que “é apenas mais um sinal das prioridades da coligação PSD/CDS que poupa sempre nas áreas sócio-culturais mantendo o despesismo nas áreas urbanísticas e fiscais”. Segundo o BE, “apesar do executivo gostar de fazer contratações mediáticas não reúne depois as condições para o efectivo cumprimento das funções, com consequências para a cultura em Aveiro”.
Na leitura política deste caso considera que se trata de um “exemplo do mau estar que está a ser criado à volta desta coligação, desde a remodelação de pelouros até à demissão de Pedro Jordão, tudo indicia que este executivo não consegue solidarizar os diversos agentes à volta de um projecto para o Concelho”. Vai mais longe e diz que são as consequências dos caminhos da “empresarialização de todos os sectores da Câmara”.
O Bloco de Esquerda aproveita para criticar a “criação das empresas municipais nas diversas áreas que se encontram sobre a alçada da Câmara” e lembra que “acabam sempre na diminuição da qualidade do serviço prestado, no desequilíbrio financeiro e na sua privatização/concessão”. Defende a municipalização das empresas com interesse para o município. |