A Direcção Pedagógica do Instituto Duarte de Lemos, em Águeda, reage à divulgação dos rankings das escolas e fala em “evolução extremamente positiva” constituindo “motivo de grande orgulho e satisfação”. A nível nacional, tomando como exemplo o Ranking publicado no Jornal Público, o Instituto Duarte de Lemos foi a segunda escola que mais subiu em todo o país passando da 792º posição em 2009 para a 144ª em 2010, o que representa uma progressão de seiscentos e quarenta e oito lugares, num universo de mais de mil e trezentas escolas. Para a direcção pedagógica, há a realçar que “quando consideramos apenas as escolas que fizeram mais de cem provas o Instituto Duarte de Lemos surge claramente entre as primeiras cem, na 77ª posição, o que naturalmente constitui um resultado extremamente relevante e gratificante para toda a comunidade escolar”.

Destaca, ainda, a subida da média dos exames, “de 2,85 em 2009 para 3,28 em 2010, dado que já era conhecido desde a saída das notas em Julho e que ficou claramente acima da média nacional, quer a Matemática, quer a Língua Portuguesa”. “Com a publicação dos resultados, em Julho, foi igualmente possível constatar dois aspectos muito relevantes, e que constituíam metas claramente estabelecidas pelas estruturas pedagógicas do Instituto Duarte de Lemos, a redução da taxa de insucesso e a aproximação entre as notas de frequência e as notas de exame. A taxa nacional de insucesso a Língua Portuguesa foi de 30%, sendo a do IDL 5,4%, enquanto na Matemática a taxa de insucesso nacional foi de 50%, ficando a do IDL nos 21,6%”. As médias de frequência e de exame são coincidentes, o que é um dado considerado extremamente relevante, pois valida o trabalho realizado diariamente na sala de aula e afasta o cenário de uma preparação intensiva tendo apenas em vista o “treino” para os exames nacionais.

A Direcção Pedagógica do Instituto Duarte de Lemos realça, finalmente, a importância de, por vezes, os rankings compararem “realidades que não são comparáveis entre si” rotulando escolas como privadas e selectivas. Por isso, o estabelecimento de Águeda “reforça o orgulho que tem em ser uma escola completamente aberta a todos os alunos, onde estes não pagam qualquer propina, e onde não existe qualquer seriação, seja de natureza económica, cultural ou de outro tipo”.