A construção da Via de Cintura Portuária, na Gafanha da Nazaré, continua a motivar algumas críticas. Desta vez por causa dos arranjos junto à rotunda da Cale da Vila, à entrada da Avenida José Estêvão. Os
proprietários falam de alguns danos provocados pelas obras na estrutura.
Dizem ter documentado a questão e pedido responsabilidades, mas asseguram que, até hoje, não obtiveram resposta: "Quando se deram os danos, em Fevereiro, alertou-se a Administração do Porto de Aveiro sobre o sucedido e ainda nada foi resolvido. As pessoas que cá habitam têm uma qualidade de vida totalmente diferente do que antes de se realizar a obra. É algo que eu não entendo, porque é que não se assume as responsabilidade de danos criados a terceiros quando se faz uma obra pública. Alguém tem que assumir responsabilidades por aquilo que faz".
Lamentos sobre o impacto das obras no restaurante Porto Rico e a falta
de responsabilidade de entidades como a Administração do Porto de Aveiro e da Câmara de Ílhavo: "A APA simplesmente deixou de responder. Anteriormente falou com um sub-empreiteiro e até nada foi resolvido. Tentei fazer uma reunião no ano passado em Outubro, para resolver a situação que temos em mãos, e o certo é que ainda não recebemos qualquer ajuda pela Câmara de Ílhavo. Sendo o meu sogro um cidadão que contribuí como todos os cidadãos não percebo porque lhe fazem isto. Considero que era uma obra necessária para o desenvolvimento regional, mas tem que se garantir as condições de quem cá está".
O lamento de José António Martins de Castro, familiar do proprietário da casa.
A Administração do Porto de Aveiro garante que o problema está resolvido, assim como tudo aquilo que diz respeito à obra da Via de Cintura Portuária. |