O Bloco de Esquerda já comentou a remodelação na autarquia. Diz que “enfraquece Élio Maia e dá claro sinal à sociedade” com a colocação de pelouros nas mãos de vereadores da confiança do presidente. Relembra o caso em que Miguel Fernandes (CDSPP) defendeu a reposição da legalidade num prédio da Avenida com dois pisos ilegais com a adjudicação da sua demolição. Acusa Élio Maia de desautorizar o Vereador e que este é um sinal negativo para a sociedade. “Consigo nenhum Vereador jamais ousará repor a legalidade urbanística nestes casos”, salienta o BE em comunicado, sublinhando que a “ilegalidade pode mesmo compensar, neste caso um milhão de euros”, valor da avaliação dos dois pisos ilegais. Na leitura política vai mais longe e diz que a videovigilância em Aveiro, tema caro a Miguel Fernandes, deixa de fazer sentido porque no “próprio executivo não conseguiu garantir uma atitude pró-activa de combate à ilegalidade”.
No caso das finanças, o regresso às mãos de Pedro Ferreira, é sinal, segundo o BE, da colocação da pasta “num Vereador do seu círculo fechado de confiança”. |