Ribau Esteves, presidente da Comunidade Intermunicipal de Aveiro, diz que há aproximação às pretensões da comunidade quanto a isenções no projecto de cobrança de portagens nas scut mas manifesta preocupação quanto ao impacto das portagens na A25 e quanto ao período de vigência das isenções. Para o autarca de Ílhavo esse regime transitório só fará sentido se nestes dois anos o Governo investir em alternativas.
“Este regime de excepções só faz sentido se o Governo, ou o Governo com as autarquias, durante este período de tempo executar as obras nas vias alternativas às estradas municipais que vão receber o tráfego que sai das scut. O Secretário de Estado das Obras Públicas, ontem, disse-me que sim mas é preciso clarificar esta circunstância. Nova positiva para a decisão de não portajar a ligação entre a ponte da Barra e o nó das pirâmides”, explica o autarca.
No campo das isenções ou descontos, válidos apenas até 2012, quem quiser beneficiar deverá ter um dispositivo electrónico. Ou a Via Verde ou o dispositivo electrónico de matrícula são as soluções fazendo prova de morada para garantir isenção nas primeiras 10 utilizações mensais que serão gratuitas para todos os residentes, particulares e empresas, das regiões envolventes a cada SCUT.
O autarca de Ílhavo manifesta-se preocupado com o impacto da introdução de portagens na A25. Lembra que é uma via de exportação e que o aumento de custos das empresas irá dificultar, ainda mais, a operação. “Grande preocupação em relação a toda a A25 que é a circunstância das empresas exportadoras irem ter novo ónus para a sua estrutura com o pagamento de portagens. Essa situação deve ser revista. A vida das empresas não está fácil. Registamos que esta decisão do governo se aproxima de forma relevante de algumas das posições que temos defendido ao longo dos últimos três anos”, afirmou o autarca como reacção à introdução de portagens a partir de dia 15 de Outubro. |