A Câmara de Aveiro espera resolver o diferendo com o Beira-Mar e admite que o processo em tribunal sobre a venda do terreno das piscinas é “natural”. Sem pretender gravar declarações, Élio Maia disse apenas que o processo judicial pelo incumprimento no pagamento do terreno das piscinas é o decurso normal desta questão mas deixou sinais de abertura para um acordo desde que seja possível mobilizar todos os partidos com assento na Assembleia Municipal de Aveiro.
Em declarações ao Diário de Aveiro, o vereador do pelouro do desporto adianta que o executivo camarário mantém “boas relações” com os actuais dirigentes do Beira-Mar, mas que moveu uma acção judicial contra o clube para “acautelar” os “direitos do município” caso falhe um entendimento.
A autarquia admite reclamar a devolução do terreno caso o negócio não se conclua com o pagamento dos valores devidos. Recorde-se que a empresa imobiliária Nível II comprou o terreno ao Beira-Mar por 2,5 milhões de euros e o clube teria de pagar à autarquia 1,2 milhões mas apenas liquidou 200 mil euros.
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