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02-09-2010

Posto de combustíveis e área comercial transformam entrada nascente de Ílhavo.


A Câmara de Ílhavo diz que vai acompanhar com toda a atenção o projecto de instalação de uma área de serviço (posto de ...

A Câmara de Ílhavo diz que vai acompanhar com toda a atenção o projecto de instalação de uma área de serviço (posto de combustíveis) e área comercial às portas da cidade na estrada de acesso à A17, perto do mercado municipal. Fernando Caçoilo, que liderou a primeira reunião de Câmara do mês, explica que a área vai incluir espaços verdes e respeito pela linha de água que atravessa aquela zona. “Todos temos consciência que aquele local não pode continuar como está. Pensamos que com este enquadramento pode ser valorizado. A envolvente e o espaço verde será um parque urbano. Está nas contrapartidas de forma a valorizar este espaço de ligação à A17 que tem peso em Ílhavo”, adianta Fernando Caçoilo.

José Vaz, vereador eleito pelo PS, mostrou-se satisfeito com os passos que o processo tem dado. Espera que a escolha criteriosa e a fiscalização permitam o desenvolvimento de um projecto qualificador. “É um assunto que vai merecer opiniões positivas e negativas. Não vemos inconveniente desde que o processo obedeça a tudo o que é exigível nomeadamente o posto de combustíveis. Este é um passo até que o licenciamento esteja concluído. Espero que o processo continue como está a ser bem conduzido”, disse o vereador socialista.

O debate sobre a construção de equipamentos às portas da cidade de Ílhavo abordou, ainda, os cuidados a ter com linhas de água para evitar a repetição de erros do passado. “Situação que não aconteceu aquando da construção da Plenicoop, da Câmara e desta área até às piscinas. Parece que essa situação vai estar contemplada e valorizada pela linha de água que as pessoas nem conhecem”, disse José Vaz.

Os documentos fazem referência a essa linha de água e à importância de salvaguardar os cursos naturais com uma abordagem diferente de projectos mais antigos. “Estamos a falar de coisas feitas há 30 anos. O pavilhão era um recinto descoberto e foi feito em zona baixa há 50 ou 60 anos. Na época não existiria esta sensibilidade ambiental. Se fosse hoje seria diferente”, admitiu Fernando Caçoilo evitando a crítica e argumentando que “as condições no passado seriam diferentes”.


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