O PSD reage às intervenções da concelhia socialista liderada por Eduardo Feio sobre a acção do Executivo Municipal de Aveiro. Diz que “não perspectivam uma atitude séria e responsável deste Partido” que, segundo o PSD, continua a optar por um discurso discurso destrutivo e maldizente. A estrutura liderada por Vítor Martins lamenta que o PS “desvalorize o encurtamento, em ano e meio, do prazo médio de pagamento às empresas de construção”.
Lembra que em quatro anos a edilidade “reduziu para metade o tempo de pagamento a estas entidades”. Para Vítor Martins trata-se de um grande esforço efeito, segundo o PSD, “do desastre financeiro” que o PS deixou na Câmara de Aveiro responsabilizando Eduardo Feio enquanto vice-presidente de Alberto Souto até Outubro de 2005. Gestão que chegou a merecer críticas no Relatório da Inspecção-Geral de Finanças relativo ao triénio 2002-2005.
Na mesma nota, o PSD enaltece o que diz ser “a responsabilidade e o empenho que a Coligação PSD/CDS para tornar equilibrada e sustentável a gestão financeira do Município de Aveiro, destacando-se as medidas adoptadas no Plano de Saneamento Financeiro. Adianta mesmo que a recuperação financeira da autarquia, cuja dívida em 2005 ascendia a 250 milhões de euros, necessita, para se restabelecer o equilíbrio, de mais de uma década de contenção e de rigor financeiros.
Para Vítor Martins, o PS “não teve, não tem, nem terá, condições para resolver” os problemas financeiros do Município. |