Artur Filipe não entende a animosidade dos sócios do Beira-Mar perante ex-dirigentes que procuram recuperar o dinheiro investido no clube. Em entrevista à Terra Nova falou das penhoras colocadas e admitiu que os sócios nem sempre são justos na forma como analisam as tomadas de posição dos ex-dirigentes. “Investimos, penhorámos e isso provocou animosidade. E o negócio das piscinas, aquilo que seria para salvar o clube, não há animosidades nenhumas? Mano Nunes afastou-se e nós também. Mano Nunes ainda terá verbas a receber mas resolveu as contas. E nós?”, questiona Artur Filipe.
O ex-dirigente pede compreensão e, nesta análise, lembra que a última comissão administrativa utilizou 700 mil euros da venda do terreno para a época na II Liga. O ex-presidente diz que por ordem do tribunal o dinheiro dessa letra deverá ser restituído porque estava cativo por ordem judicial. “Por acaso essa letra estava às ordens do tribunal porque o tribunal ordenou que esse dinheiro fosse depositado à ordem do Tribunal. Descontaram-na e fizeram a gestão do clube. Esse dinheiro apesar de descontado tem que ser depositado. O Tribunal ordenou, a Relação confirmou e esse dinheiro tem que ser depositado. Não sei como irão fazer mas vivermos num país de direito e com os Tribunais não se brinca”, adianta Artur Filipe confiante na justiça. |