Mário Costa foi confirmado como presidente do Beira-Mar na liderança da única lista que se apresentou a sufrágio com 206 votos a favor, 6 votos brancos e um nulo num total de 213 votantes. Foi este o número de sócios do Beira-Mar que ao longo do dia passou pelo Estádio Municipal de Aveiro. A contagem foi rápida e o presidente eleito considerou a participação aceitável. “Atendendo a que era lista única acho que é uma adesão aceitável. Comparado com outros actos penso que é razoável. Não era o que desejaríamos mas aceitamos”, disse Mário Costa poucos minutos depois das 23h00.
Para a nova direcção, que tomará posse na Segunda-feira pela manhã, o número de votantes significa confiança na lista proposta. “Nem que fosse com um voto a favor. Se não vieram votar é porque deixam nas mãos dos que exercem esse direito os destinos do clube”, reagia Mário Costa.
Depois das críticas ouvidas ao tom da apresentação da lista a meio da semana, o novo presidente reafirma o que disse na última Quarta-feira. A prioridade é salvar o clube. “Sou realista. Não sou pessimista. Temos vontade de tirar o Beira-Mar do buraco em que se meteu. Prometemos trabalho e mais nada. Queremos restituir ao clube a credibilidade perdida. Quando alguém quiser projectos mas ambiciosos que apareçam. Por agora trabalhamos com aquilo que temos. Temos uma verba definida e não podemos gastar mais do que isso”.
No final manteve, ainda, a mensagem deixada na apresentação de quarta-feira sobre a viabilidade do clube enquanto os ex-dirigentes souberem esperar pelo pagamento de verbas reclamadas em tribunal. “Acreditamos que os antigos dirigentes têm bom senso de nos deixar trabalhar. Se o Beira-Mar existir, têm hipótese de receber o que cá meteram. Se o Beira-Mar não existir também é mau para eles. Têm interesse que o Beira-Mar tenha boa saúde e que exista. Se o Beira-Mar for bem sucedido eles também são”, conclui Mário Costa. |