José Carlos Mota, docente e investigador da Universidade de Aveiro, considera fundamental integrar o Parque da Sustentabilidade (PdS) “numa visão global para a cidade. Admitindo que “as oportunidades e as limitações de um processo de candidatura condicionam a forma como se concebem os projectos”, considera “importante que se assegure uma adequada articulação do projecto com uma visão global para a cidade”.
Destaca a nova entrada Poente da cidade (consagrada no PU da Polis), a rede de Corredores Verdes da cidade e o eixo Avenida Lourenço Peixinho/Rossio”.
Em texto de opinião, aquele membro da “Plataforma Cidades” diz que este é o momento de “definir e clarificar o perfil das ligações transversais do PdS (ligação ao Bairro Gulbenkian, UA, Hospital e Liceus), seja de carácter pedonal ou ciclável, que serão o garante de uma adequada e facilitada fruição do Parque”.
José Carlos Mota fala da natureza e conteúdo da animação dos diferentes espaços do Parque, assegurando que o projecto “convoca os diversos agentes culturais e artísticos da cidade para animar e dar vida ao espaço público e mobiliza a comunidade para aprender a fruir os espaços verdes (estimulando novos hábitos de lazer e cultura)”.
Finalmente, defende a “incorporação do Rossio no Parque da Sustentabilidade” por ser “um espaço verde central da cidade e que justifica uma urgente requalificação”. Diz que não é fácil perceber “que não seja contemplado no projecto, seja através de uma eventual proposta de renegociação do financiamento, seja em detrimento da Ponte Pedonal”.
Para uma discussão pública fundamentada disse que é fundamental que a autarquia inicie, tão rápido quanto possível, o processo de discussão pública sobre os diversos projectos que constituem o PdS”. Sublinha que é a forma de “perceber as razões e os critérios adoptados” e apresentar “sugestões e propostas”. |