O director da Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro garante que em 2009 a fábrica conseguiu as receitas suficientes para realizar os projectos previstos e que, por isso, não foi necessário recorrer aos financiadores. Pedro Pombo explica, ainda, que o financiamento externo é assegurado em 50% pela Fábrica e noutros 50 pela Universidade de Aveiro: “Apontamos para o valor de 300 mil euros e se tivermos 200 mil em projectos significa que temos de ter um financiamento do valor que falta por parte dos nossos financiadores e esse financiamento externo é 50% Fábrica Ciência Viva e 50% Universidade de Aveiro. Há uma certa estabilidade e este ano conseguimos aumentar as receitas próprias e retirar o peso dos financiadores, nesta caso, da UA”.
Pedro Pombo refere que a Fábrica conta com o apoio de vários parceiros, mas nenhum ao nível da empresa Pascoal e Filhos. O director da Fábrica da Ciência acredita que seria possível o envolvimento de outros parceiros no projecto da Fábrica: “Temos parceiros dentro da própria Universidade de Aveiro, a Câmara Municipal de Estarreja, a Casa Museu Egas Moniz, o Museu Marítimo de Ílhavo, o Teatro Aveirense. Temos, realmente, muitos parceiros, mas nenhum ao nível da empresa Pascoal e Filhos. Gostávamos de promover a motivação de empresas com outro impacto e que possam dar um apoio mais significativo. Penso que, nesse aspecto, ainda há algum trabalho para se fazer porque há muitas outras empresas locais que poderiam envolver-se no nosso projecto de promover a cultura científica e proteger a Fábrica Centro da Ciência Viva”.
A Fábrica da Ciência Viva que termina o ano de 2009 com equilíbrio financeiro. |