O Clube dos Galitos já confirmou que recebeu do Instituto Português do Desporto e da Juventude uma comunicação para deixar as instalações da piscina do antigo IDP mas acredita que o bom senso irá prevalecer. Em comunicado divulgado no site oficial, o Clube dos Galitos admite que o IPDJ “é legítimo possuidor e responsável pela gestão, administração e conservação do complexo desportivo de Aveiro há mais de 40 anos” mas que a “alegada posse precária do complexo desportivo apenas se deve à incapacidade do IPDJ para, durante 40 anos, resolver os problemas burocráticos inerentes, os quais nunca foram, aliás, impedimento para requalificarem o equipamento, tal como aconteceu em 1996”.

A estrutura liderada por António Granjeia lembra que em 30 de Dezembro de 2008 foi celebrado um acordo com a concordância do Secretário de Estado do Desporto, do Governador Civil de Aveiro e da Delegada Regional do IDP tendo sido assumido nessa altura que “os Clubes continuam a utilizar o Complexo nos exatos termos e condições dos protocolos celebrados individualmente com a Câmara Municipal de Aveiro”.

Afirmando surpresa pela mais recente comunicação do IPDJ diz que “nunca o Clube dos Galitos foi informado dos resultados de qualquer avaliação técnica da infraestrutura, sendo que o IPDJ fez várias avaliações ao longo dos últimos 4 anos”.

E recorda que o clube investiu 185 mil euros “em obras de conservação e de manutenção na piscina, valor apenas conseguido graças ao trabalho voluntário dos aveirenses, para que esta pudesse funcionar e servir os cerca de 1200 utentes, entre jovens, adultos e idosos do Clube dos Galitos, da Escola Secundária José Estevão e de várias juntas de freguesia e coletividades do concelho de Aveiro”.

Desmente a existência de situações de risco para a saúde e segurança dos utentes que utilizam a piscinas e o pavilhão do referido complexo e diz que “tudo fará para que a prática de natação, do triatlo e outros desportos aquáticos se mantenha nas atuais instalações”.

Para o Clube dos Galitos “está a prejudicar direta e gravemente os interesses da população do concelho de Aveiro, bem como o património colocado ao seu serviço”. Diz que o problema do IPJD é com as finanças e que é esse problema que tem de resolver.