A mobilização atempada do INEM é uma das necessidades identificadas no simulacro realizado em Veiros simulando a rotura na tubagem do pipeline da Cires. O responsável pelo Plano de Emergência Externo de Estarreja e Vereador da Protecção Civil do Município, Diamantino Sabina, “realça a importância da realização de exercícios deste tipo” e diz que “as forças de segurança agiram em tempo útil, tendo o treino chamado a atenção para determinados aspectos técnicos que terão de ser corrigidos”.
Uma das situações referidas na reunião que juntou para o balanço final todas as entidades envolvidas, “foi a sugestão de activação precoce do INEM, caso o cenário seja de elevada probabilidade de vítimas, ganhando-se tempo no socorro dos sinistrados”.
O exercício simulou a ruptura na tubagem de pipeline da Cires – onde é efectuado o transporte de Cloreto de Vinilo desde o Porto de Aveiro – na Rua do Cruzeiro, freguesia de Veiros, obrigando à activação do PEEE. O acidente ocorreu na altura em que estavam a ser realizados trabalhos por uma retroescavadora, originando a libertação para a atmosfera de uma quantidade do gás que é inflamável, tóxico e anestésico. A nuvem de gás, por acção da retroescavadora, deu origem a incêndio com ponto fixo. Registaram-se dois feridos.
A intervenção no local da ocorrência envolveu elementos e meios de Protecção Civil, nomeadamente GNR (13 elementos), Bombeiros Voluntários de Estarreja (26 elementos e 9 viaturas) e Cires (5 elementos). |