Os pais dos alunos da escola das Leirinhas admitem que trazer a questão dos sanitários da escola à praça pública foi a forma de resolver um problema que vivia perdido nas falhas de comunicação nos serviços autárquicos. Já depois do acordo para a realização de obras, com materiais fornecidos pela associação de pais e mão-de-obra garantida pela autarquia, a associação diz que não foi à Assembleia Municipal fazer política mas tentar resolver um problema. “Acho que valeu a pena. A associação de pais vai continuar com outras formas de intervenção porque esta não é a única questão pendente do nosso percurso. Há várias situações em diversas escolas. Gostaria de dizer que a nossa postura não tem questões políticas associadas. Somos independentes. Não temos facção. O que se observa é que a Câmara de Aveiro nunca pautou por dar importância ao sector da educação”, adianta Fátima Duarte.

Em declarações à Terra Nova, falou ainda sobre a experiência enquanto dirigente de uma associação de pais. Diz que há problemas acumulados e que os serviços municipais revelam dificuldade para resolver estas questões. “No que toca à divisão de educação há problemas de comunicação. As coisas não são rapidamente observadas, questionadas e respondidas. Há falta de inteligência de gestão porque se a Câmara percebesse que as associações que se formam oferecem respostas para problemas a Câmara aproveitaria essas respostas”, sublinha Fátima Duarte no rescaldo de um tema polémico que agitou uma das últimas sessões da Assembleia Municipal.