, estão a preparar uma candidatura conjunta para desenvolver acções ligadas ao PRODER - Programa de Desenvolvimento Rural. O anúncio foi feito no início da semana, pela técnica de Turismo da autarquia vaguense. Catarina Ribeiro, que participava no seminário de encerramento do curso de Educação e Formação para Adultos "Técnico de Informação e Animação Turística", adiantou que os projectos são de alcance turístico, e deles faz parte a implementação de uma rota eno-cultural para a região, com circuitos temáticos ligados à gastronomia e vinhos.
Da referida candidatura, ambas as entidades pretendem, ainda, desenvolver uma aplicação para diapositivos móveis, que possa complementar a oferta turística do território. A referida aplicação áudio, terá textos, mapa interactivo e imagens dos principais pontos de interesse concelhio, e poderá ser descarregada para PDA ou telemóveis, através da Internet.
Por outro lado, tanto a autarquia de Vagos como a ADELO mostram-se disponíveis para elaborar brochuras promocionais sobre percursos pedestres, circuitos temáticos, gastronomia regional e arte xávega, e dotar o posto de turismo da praia da Vagueira com quiosque multimédia e material informático.
O seminário, promovido pela associação bairradina, contou com a participação de diversas entidades, incluindo representantes da entidade regional do Turismo Centro de Portugal, do Centro de Emprego de Aveiro e Escola de Formação Profissional em Turismo de Aveiro.
Na sua intervenção, a técnica de Turismo da Câmara de Vagos considerou prioritária a aposta na formação profissional no sector, e reconheceu que a autarquia tem tido um "papel activo", no desenvolvimento turístico do concelho e na captação de novos investimentos.
Exemplo dessa política será o empreendimento turístico Costa do Sal Golf Resort, que em breve pode surgir na zona da Vagueira, ocupando uma área de 290 hectares. Trata-se de uma parceria público-privada, destinada a promover investimento e aumentar a oferta turística de qualidade no concelho. Um investimento da ordem dos 150 milhões de euros, que pode vir a criar 500 postos de trabalho.
Mas nem tudo são rosas, porque "ainda há muito a fazer" para atingir um turismo de qualidade, referiu Catarina Ribeiro. A técnica da Câmara de Vagos admitiu que a falta de maior capacidade hoteleira e a baixa qualificação a nível de recursos humanos no sector, constituem duas graves "lacunas" que devem ser rapidamente colmatadas.