FAMILIARES E ACIDENTADOS FALAM EM EXCESSO DE VELOCIDADE

Os sete feridos graves do acidente de autocarro, ocorrido no sábado, pelas 20h15, no acesso ao IC2, em Santa Maria da Feira, onde seguia o Orfeão de Águeda, ainda continuam internados nos Hospitais de Santa Maria da Feira, Gaia e Hospital de São João no Porto. Os que inspiravam menos cuidados foram transferidos para o Hospital de Águeda. No autocarro seguiam 36 pessoas, 20 das quais sofreram ferimentos ligeiros e oito saíram ilesas.

Morte. Neste acidente, o coro do Orfeão de Águeda viu morrer uma das suas coralistas e directora que era considera a alma mater deste grupo. Ana Paula Silva terá sido "cuspida" pelo vidro da frente, enquanto que alguns dos ocupantes ficaram encarcerados entre os bancos, entre eles uma mulher no início da gravidez. Foram as pessoas que seguiam junto às janelas aquelas que sofreram os ferimentos mais graves. O contacto directo com o alcatrão provocou mesmo amputação de membros em alguns passageiros.

Alberto Figueiredo, membro da direcção, foi um dos oito passageiros que saiu ileso do acidente, apesar de ter sofrido algumas escoriações nos braços e nas costas, mas a sua mulher perdeu o antebraço.

Gil Nadais, presidente da Câmara de Águeda, fez questão de estar presente no local do acidente, a dar apoio aos coralistas e familiares . A Câmara já disponibilizou acompanhamento para apoiar os feridos e os seus familiares.

Pedro Fontes da Costa

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Diário de Aveiro



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