BOMBEIROS DE ANADIA, ÁGUEDA E OLIVEIRA DO BAIRRO COMPARECERAM NO LOCAL

Os cinco feridos graves resultantes da colisão ocorrida entre três carros, na penúltima quarta-feira, pelas 21h40, na EN-333, no cruzamento de Perrães, ainda estão a recuperar.

Os feridos são João Miguel Rodrigues Almeida, 12 anos, o seu irmão Luís Filipe (condutor), 20 anos, a mãe, Ana Maria Rodrigues Branco Almeida, 50 anos, e ainda a tia dos dois jovens, Maria do Carmo, de 56 anos, todos residentes em Mourisca do Vouga, Águeda.

Na segunda viatura, um Audi, seguiam Ana Sofia Santos Fonseca, de 24 anos e Alexandre José Arede (ferido ligeiro), de 20 anos, residentes em Águeda. Todos foram transportados para o Hospital Infante D. Pedro em Aveiro.

João Miguel, condutor do Fiat Punto, que demorou cerca de 90 minutos a ser desencarcerado, acabaria por ser transferido para os Hospitais da Universidade de Coimbra, enquanto que um outro foi transferido para o Hospital de Vila Nova de Gaia, por motivos familiares.

O carro, onde viajava a família de Mourisca do Vouga, seguia no sentido do Rego - Silveiro, enquanto que a outra viatura seguia no sentido Águeda - Aveiro. Depois da colisão, os dois veículos ficaram juntos, mas virados para os sentidos opostos onde seguiam.

Os bombeiros deslocaram para o local 39 elementos das corporações de Oliveira do Bairro, Águeda e Anadia.

Foram mobilizadas a Viatura Médica de Emergência e Reanimação do INEM, do Hospital Infante D. Pedro, duas ambulâncias do INEM de Anadia e de Águeda e ainda quatro ambulâncias e três viaturas de apoio dos Bombeiros de Oliveira do Bairro.

António Gomes, comandante da corporação de Oliveira do Bairro, que operacionalizou os meios no terreno, explicou que as três corporações trabalharam em perfeita sintonia e que apenas um dos feridos demorou cerca de uma hora e meia a ser desencarcerado, dado que tinha os pés trilhados nos pedais do carro.

Contestação. No local, a contestação dos moradores era visível.

Para Joaquim Rabaça, residente em Perrães, "este é um velho problema que se tem arrastado há muitos anos. A Câmara Municipal sabe o que se passa, mas de certo que o problema é das Estradas de Portugal".

Já António Parada conta que se encontrava em casa e ouviu um grande estrondo. "Parecia uma casa a cair. Foi muito um som muito violento, não sei se isto pode indiciar que o embate se ficou ou não a dever a excesso de velocidade".

Pedro Fontes da Costa

pedro@jb.pt
Diário de Aveiro



Portal d'Aveiro - www.aveiro.co.pt