O PROJECTO DO METRO É SEMELHANTE AO DE COIMBRA |
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A Câmara de Aveiro, liderada pelo PSD/CDS-PP, realiza sexta-feira um seminário sobre o metro ligeiro e as suas repercussões na economia, no ambiente e na mobilidade, recuperando um projecto de 1995, do executivo centrista, suspenso pela anterior gestão socialista.
O seminário, hoje apresentado em conferência de imprensa pelo vereador do CDS-PP Capão Filipe - que tem o pelouro da mobilidade - vai reunir em Aveiro personalidades e empresas de referência nos transportes.
Estas, além do metro de superfície vão debater “um leque alargado de tecnologias possíveis”.
“Vamos debater estas questões com o objectivo de recolocar o metro na agenda política, contextualizando-o na política de mobilidade como solução de transporte público e de reforço da centralidade regional de Aveiro”, assumiu Capão Filipe.
O projecto do metro de superfície de Aveiro, “muito semelhante ao de Coimbra”, segundo Arminda Soares do gabinete de mobilidade da autarquia, começou a ser estudado em 1995, por iniciativa de um dos executivos do CDS.
Viria a ser concluído em 1997, quando era presidente da Câmara o centrista Celso Santos, mas a derrota deste nas autárquicas de 1999 para o socialista Alberto Souto, levou a que o projecto não tivesse novos desenvolvimentos nos oito anos de gestão do PS.
“O PS fez um intervalo, mas a questão do metro torna-se pertinente e o futuro veio-nos dar razão. Este projecto nunca devia ter sido colocado de lado porque as questões ambientais e de mobilidade são essenciais para a qualidade de vida”, sustentou Capão Filipe.
Para o autarca, o projecto faz todo o sentido, apesar de Aveiro não registar ainda estrangulamentos acentuados nos seus acessos.
“Somos uma cidade média, mas não podemos ter atitudes paliativas, mas sim preventivas, pelo que, se queremos prosseguir com a qualidade de vida que nos é reconhecida, temos de ter transportes públicos competitivos ao automóvel”, defendeu.
Pelo edifício da antiga Capitania e actual sede da Assembleia Municipal vão passar sexta-feira, Silva Peneda (CCDR-N), Mário Alves (consultor de transportes), Álvaro Seco (Metro Mondego), João Nuno Aleluia (Metro do Porto), Paulo Reis (Transdev), Robert Stussi (Associação Portuguesa do Veículo Eléctrico), Carlos Gaivoto (especialista em transportes e mobilidade), Dalila Antunes (Quercus), Luís Coimbra (Alstom) e Herbert Seelmann (Siemens).
Diário de Aveiro |
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