O PROJECTO É PARA CONTINUAR

"Vai dar-se continuidade ao projecto da AGCUA (Associação para a Gestão, Promoção, Inovação e Modernização do Centro Urbano de Águeda)" foi o que garantiu o vereador da Câmara e também vice-presidente desta Associação, João Clemente, na última reunião do executivo. Segundo o autarca, o projecto conta até Junho com os parceiros ACOAG e Câmara.

No entanto, "o que se consta é que esse organismo vai acabar", tal como adiantou o vereador do PSD, Carlos Almeida. Para este autarca, o assunto deveria já ter vindo a reunião há muito tempo, já que se está a falar de um projecto que depende em 50% do financiamento da autarquia.

Segundo João Clemente, "houve uma falha de comparticipação de uma das partes e, como tal, o pagamento ao funcionário não se podia fazer. Entendeu-se, por isso, que se deveria suspender, o que não quer dizer que esteja terminado".

"Na semana passada, realizou-se uma reunião na autarquia, em que os parceiros (Câmara e ACOAG) assumiram continuar a disponibilizar as verbas a que se comprometeram", explicou o vereador, João Clemente. Segundo o autarca, o objectivo "já não é a realização de concertos e actividades lúdicas na baixa, mas sim avançar para uma outra fase, que passa pelo embelezamento da zona do comércio tradicional. No fundo, proporcionar actividades não só para atrair pessoas, mas para desenvolver a área". Contudo, "até Junho o projecto vai-se manter nos moldes anteriores".

Quem não ficou muito convencido com as explicações foi mesmo Carlos Franco, para quem o assunto não está a ter o tratamento devido. "Levantei este problema por umas três vezes, aqui em reuniões, numa delas a resposta que tive é que se pensava alargar o projecto como uma iniciativa intermunicipal, agora já não é. Afinal o que está em cima da mesa?". Para o vereador da oposição, está claro "que o projecto entrou em ruptura, mas em que moldes é que não dá de todo para compreender".

Carlos Mauro, director executivo da AGCUA, não quis adiantar grandes pormenores ao JB. "O projecto é para continuar, mas neste momento não são oportunos mais comentários. É essa a posição da direcção e que eu vou respeitar", referiu Carlos Mauro.

Recorde-se que este projecto começou em Janeiro do ano passado e que em Abril realizaram-se as primeiras iniciativas, no terreno, com a "Febre de Domingo". Desde Setembro que o projecto está suspenso.

Salomé Castanheira

scastanheira@jb.pt
Diário de Aveiro



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