Está prestes a entrarem funcionamento a primeira empresa intalada na Zona Industrial (ZI) na Pedrulha, cuja primeira fase, já completamente infra-estruturada, está totalmente vendida. São mais de 400 postos de trabalho criados ou transferidos, sendo que a segunda fase também já está em obra. No total, a ZI da Pedrulha tem 35 hectares, divididos por vários lotes industriais, 18 na primeira fase, já concluída, e 27 na segunda fase, que, segundo Carlos Cabral, presidente da Câmara da Mealhada, poderão ser colocados à venda ainda antes do final deste ano. Nesta segunda fase, Carlos Cabral vai dar prioridade à indústria de especialização tecnológica, bem como a "indústria que reforce o número de postos de trabalho a criar". Na primeira fase, com o término das obras relativas à instalação eléctrica, rede de águas, passeios, arruamentos, a área de equipamentos colectivos com espaços reservados a comércio, restauração e serviços, e parques de estacionamento, as empresas estão ainda a instalar-se. Porém, uma estará praticamente a iniciar a laboração. Logística. Nos critérios que presidiram à atribuição de lotes, a autarquia privilegiou a área da logística, com unidades de produção ligadas à madeira, à cerâmica, à importação e exportação de matérias-primas. "Privilegiámos a indústria que tem ligação com a plataforma logística polinucleada - Figueira da Foz, Coimbra, Montemor-o-Velho", sublinha o autarca. Carlos Cabral acredita que a ZI da Pedrulha originará uma revolução no tecido enconómico do concelho. "Esperei sempre este interesse pela ZI, ao contrário de quem a quis sempre desvalorizar. A verdade é que temos aqui unidades com robótica do mais avançado que há", sublinha o autarca. De fora ficarão, como aconteceu na primeira fase, as empresas consideradas poluentes. Tânia Moita tania@jb.pt Diário de Aveiro |