O PROJECTO INICIAL JÁ SOFREU UMA PEQUENA ALTERAÇÃO

Quando alguns já descriam que as obras fossem começar este ano, eis que se desfazem as dúvidas. Pelo menos, o terreno já está cercado, sinal de que os trabalhos vão, de resto começar, muito em breve. Será, sem dúvida, a obra do século na vila de Oiã, enquanto a Praça do Cruzeiro está em banho-maria, não por culpa naturalmente de nenhuma autarquia (a Câmara até acabou por comprar, recentemente, a sul, uma faixa de terreno para o projecto caber nela?), mas da conjuntura económica e excesso de oferta no campo imobiliário.

As obras, assumidas pela Câmara e pela Junta (aqui só que no toca à sede e de pouca monta) envolvem a construção de uma sede, condigna, ao nível da grandeza de freguesia, um auditório (não temos um salão com o mínimo de condições para receber um espectáculo ou organização de uma festa) e ainda uma biblioteca (também faz muita falta, porque, por falta de condições, até o pólo de leitura foi encerrado pelo executivo comandado por Mário João Oliveira).

O projecto inicial já sofreu uma pequena alteração, quanto à disposição no terreno. A fachada irá ficar voltada para a Praça do Cruzeiro na perspectiva, quanto a nós, acertada, de se abrir uma alameda ou acesso a esta. Efectivamente o grande miolo de Oiã está a precisar de ser aberta uma rua, sentido nascente/poente ou mesmo norte/sul.

Armor Pires Mota
Diário de Aveiro



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