POPULARES PROTESTAM CONTRA O FECHO DA URGÊNCIA

O líder do PSD, Luís Filipe Menezes, foi hoje a Anadia solidarizar-se com os populares que protestam contra o fecho da urgência e dizer-lhes que o PSD "faria diferente" a reforma da saúde.

"O PSD tem abertura para discutir estes assuntos. Não venho aqui incendiar os ânimos, nem dizer às pessoas que façam barulho. O que venho dizer é que o PSD faria diferente", declarou Luís Filipe Menezes.

Para o líder do PSD "não se podem impor unilateralmente medidas como o fecho das urgências, antes da população sentir o efeito de mudanças que façam com que tenham acesso fácil ao seu médico e façam cair o número de pessoas que se socorrem das urgências".

"O que está a ser desenvolvido não faz sentido. Sabemos que muitas destas urgências servem para resolver fundamentalmente problemas de cuidados de saúde primários. No caso de Anadia, registam-se cerca de 40 mil atendimentos por ano, o que significa que são situações que os cuidados de saúde primários não resolvem", comentou.

Segundo Luís Filipe Menezes "medidas como o encerramento de serviços de urgência não aparecem apoiadas por soluções alternativas", pelo que enquanto não houver soluções para as pessoas terem os cuidados primários adequados, não deviam avançar.

O líder do PSD referiu-se ainda à morte de uma idosa ocorrida terça-feira na urgência do Hospital de Aveiro, para afirmar que "a urgência a juzante tem de funcionar melhor".

"O que aconteceu demonstra que os serviços não estão preparados para estas mudanças bruscas", declarou, admitindo, no entanto, que o caso não esteja relacionado com o encerramento de outras urgências hospitalares.

Diário de Aveiro


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