AINDA TEVE FORÇAS PARA GRITAR POR AJUDA |
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Um bancário foi esfaqueado nas costas , ao final da tarde da última quinta-feira, pelas 18 horas, num hall de entrada de um apartamento em Oliveira do Bairro. Ajuste de contas ou um caso passional são as razões que terão estado na origem do crime, revelou ao jornal da Bairrada fonte policial. A PJ de Aveiro está a investigar o crime e já tem um suspeito. O delito terá ocorrido quando Francisco Manuel Oliveira Cunha, de 41 anos, residente em Oliveira do Bairro, regressava a casa e foi subitamente esfaqueado pelas costas. Uma fonte referiu ao jornal da Bairrada que o bancário terá sido apanhado de surpresa por alguém que conhecia muito bem o prédio e que poderia estar escondido na arrecadação ou na caixa das escadas. O alegado agressor terá entrado pela porta principal do prédio que fica localizada ao lado de uma pastelaria. Aproveitou a entrada de moradores para se infiltrar discretamente no prédio. Após ter consumado o crime, o homicida poderá ter saído pela cave do edifício (traseiras) ou mesmo pela porta de entrada. Casaco abandonado. No local do crime, o suposto assassino abandonou um casaco com uma luva em látex e uma navalha no bolso, alegadamente, para não ser reconhecido como sendo a mesma pessoa que tinha entrado no prédio ou por mero esquecimento. Este casaco poderá revelar-se fundamental nas investigações. Francisco Cunha, após ter sido barbaramente esfaqueado, ainda teve forças para gritar por ajuda, tendo sido socorrido por dois vizinhos, já que apenas três famílias habitam o prédio de quatro andares. Uma enfermeira, que se encontrava perto do local e que prestou assistência, disse que a vítima inicialmente se encontrava consciente, queixando-se de dores nos pulmões. No entanto, remeteu-se ao mais profundo silêncio, quando questionada sobre o que tinha acontecido. Arma cravada. Minutos depois, a equipa médica do INEM ministrou os primeiros cuidados médicos, estabilizando a vítima que foi transportada pelos Bombeiros Voluntários de Oliveira do Bairro para o Hospital de Aveiro. Já a arma branca, cravada com profundidade, não atingiu nenhum órgão vital e só foi removida após cirurgia. Francisco Cunha está livre de perigo". Diário de Aveiro |
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