BURLAS SEMELHANTES EM COIMBRA |
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A PSP de Aveiro identificou dois homens, por suspeita de burla, que se propuseram alcatroar o acesso a uma propriedade e exigiram o pagamento em dinheiro sob ameaça, apesar de o trabalho não ficar como acordado.
De acordo com uma nota policial hoje divulgada, os dois homens, de 23 e 34 anos, terão alegadamente burlado um empresário agrícola de 50 anos, recusando ainda parte do pagamento em cheque e exigindo o dinheiro, sob ameaça.
O empresário, depois de contratar a empresa para alcatroar um acesso para a sua propriedade, verificou que o pavimento não estava conforme o acordado.
Apesar disso, predispôs-se a pagar o serviço, parte em dinheiro e parte em cheque, mas os suspeitos terão recusado o cheque e ameaçado o homem para que lhes desse o restante valor também em dinheiro.
Após diligências efectuadas, a PSP apurou que os suspeitos se dedicavam a pavimentar solos, mediante acordos verbais, sem cumprirem com o previamente acordado, a nível de materiais empregues e qualidade de serviço.
O cheque em questão foi apreendido como medida cautelar, bem como um veículo automóvel, que havia sido furtado em Maio, em Santa Iria da Azóia, concelho de Loures.
O caso registado em Aveiro é em tudo semelhante a outros casos registados em Coimbra e reportados pela imprensa local, pelo que poderão ter a mesma autoria.
O Diário de Coimbra noticia na sua edição de hoje que "a GNR está a investigar um grupo, alegadamente liderado por um cidadão irlandês, que andará a ameaçar pessoas para que paguem quantias avultadas em dinheiro por um trabalho de alcatroamento que não contratualizaram".
O "gang do alcatrão" terá aterrorizado várias pessoas no distrito de Coimbra, ameaçando-as de morte e chegando mesmo a agredi-las violentamente se estas não lhes pagassem a quantia exigida.
Aquele jornal refere que o "modus operandi" é quase sempre o mesmo, chegando o grupo a fazer o alcatroamento dos acessos às casas sem autorização dos proprietários, sob pretexto de lhe ter sobrado alcatrão de uma obra ou de uma estrada, exigindo depois o pagamento de avultadas quantias.Diário de Aveiro |
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