OS OIANENSES FORAM A CORTEGAÇA

Depois da entrada em falso de Oiã e Fermentelos, as vitórias robustas diante de Cortegaça e BARC, respectivamente, deixam transparecer que o primeiro milho foi mesmo para os pardais e que daqui para a frente os dois Fernandos, Cruz e Silva, têm motivos para encarar as próximas jornadas com outro optimismo.

Os oianenses foram a Cortegaça. Três golos sem resposta serviram para rectificar a derrota caseira da ronda inaugural do campeonato.

Os Pimpões, em casa, despacharam pelos mesmos números a BARC, e mostraram aos seus adeptos que a goleada na Oliveirinha foi um mero acidente.

O Águeda, em casa, perante adversário difícil, o Alba, sentiu enormes dificuldades para somar mais três pontos. Um golo de Chico, no início da segunda parte, tranquilizou os seus adeptos, e a liderança é já uma realidade, juntamente com Paços de Brandão, que teve a ousadia de vir à Gafanha, terreno de outro dos candidatos, ganhar à equipa de Albano Soares, e Pessegueirense, que foi ganhar a S. Roque.

A Oliveirinha, depois da robusta vitória sobre o Fermentelos, não passou no campo do Carregosense.

A terceira jornada conta com um Oiã - Águeda. Grande jogo em perspectiva, entre duas equipas com história no futebol distrital. Os Galos estão com a corda toda, os de Oiã, depois do triunfo esclarecedor em Cortegaça, elevaram os seus níveis de confiança. Por tudo isto, apesar do favoritismo do Águeda, jogo para tripla.

O Fermentelos joga em Estarreja. A equipa de Antuã é um dos candidatos, num jogo que marca o regresso de Santos e Valter, que já leva três golos marcados. Se a equipa de Fernando Silva não cometer os mesmos erros de Oliveirinha, é possível trazer na bagagem, pelo menos, um ponto.

As equipas de menor dimensão terão que colher os pontos necessários para a sobrevivência em casa. É o caso da estreante BARC na recepção ao Carregosense, adversário complicado e com grande tarimba nestas andanças, ao contrário dos homens da Borralha.

O Gafanha, ainda sem qualquer ponto, joga em Pessegueiro do Vouga, um dos primeiros classificados. Perder não será o fim do mundo, mas caso isso aconteça e ficar a nove pontos do primeiro lugar poderá ser catastrófico para quem assumiu o regresso aos nacionais.
Diário de Aveiro



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