JURIDICAMENTE A ESCOLA DE ARTES NÃO EXISTE

O Secretário de Estado da Educação, Walter Lemos, aproveitando a vinda a Oliveira do Bairro, na última sexta-feira, visitou a Escola de Artes no Troviscal, que tem vindo a crescer, mas carece de ganhar forma jurídica, como de resto foi reconhecido, na última reunião do executivo camarário, dia 9.

Novo passo

A Escola “tem sido um êxito, tem tido muita procura”, sublinhou Mário João Oliveira que lembrou, não só que a câmara está a suportar 50% das despesas, mas que está a dar passos seguros no sentido de que “venha, a breve trecho”, a ter estatuto jurídico próprio, liberta da União Filarmónica do Troviscal (UFT), já que “juridicamente a Escola de Artes não existe”, acrescentou, porque o alvará é da UFT, que tem objectivos específicos, enquanto a Escola de Artes tem outros diferentes.

O passo a dar, até para ultrapassar alguns problemas, será a constituição de uma associação.

“Sabemos bem o que queremos”, adiantou o edil: que o Estado continue a apoiar e, “se possível, cada vez mais.”

Dois pólos

Por sua vez, a vereadora da cultura que anunciou que, este ano, a Escola de Artes já tem dois pólos a funcionar - na Mamarrosa e em Fermentelos, considerou que, com esta alteração, a Escola passará a gerir-se de forma autónoma. Com uma vantagem: deixará de “haver conflitos de interesses”, entre a UFT e a Escola, que “é um braço da UFT”, acrescentou Mário João Oliveira.

Houve ainda uma reunião de trabalho com o membro do governo, onde, foram à mesa algumas preocupações do executivo, nomeadamente o início do ano escolar e situações em torno, bem como a futura Escola Profissional.
Diário de Aveiro



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