Burocracia, ausência de empreiteiros aos concursos e falta de recursos humanos são os principais obstáculos à capacidade de execução assumidos pelo autarca de Estarreja.
Em dia feriado municipal, o autarca fala ao Diário de Aveiro sobre o mandato em curso e admite que as taxas de execução estão a ser mais baixas do que é habitual pelo quadro de instabilidade criada pela descentralização de competências que aumenta as exigências e pela capacidade de resposta que está limitada pelo receio dos empreiteiros quanto à evolução de preços das matérias primas e falta de mão de obra.
Diamantino Sabina que se prepara para concluir 12 anos de mandato e deixar a autarquia, afirma que mesmo com esse quadro Estarreja está mais competitiva.
“Aquilo que é efetivamente importante, como a limpeza urbana, a recolha dos lixos, o asfaltamento necessário nos arruamentos e o apoio social, a autarquia cumpre. É claro que as obras também são prioridades, mas algumas delas não foram feitas quando a autarquia queria que elas fossem concluídas. Estarreja apresenta todas as condições para manter e atrair novos habitantes. Existe, de facto, uma evolução em termos comerciais e industriais, bem como na empregabilidade”.
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