Indústria e transportes são áreas prioritárias para diminuir emissões em Aveiro nos próximos anos.
A Câmara de Aveiro realizou, ontem, a primeira sessão de apresentação do seu Plano Municipal de Ação Climática.
Os projetos propostos implicam investimento que ronda os 30 milhões de euros numa aposta que passa pela convocação da sociedade civil.
A finalidade é estimular a transformação o paradigma dos consumos energéticos com transição que passa pelas famílias, pelas instituições e pelas empresas.
Ribau Esteves explicou na apresentação do documento que o concelho tem vindo a registar diminuição das emissões de gases poluentes mas que esse esforço deve ser intensificado.
Além do esforço de entidades públicas como as autarquias, Ribau diz que a comunidade vai ser desafiada a assumir papel liderança (com áudio).
A criação de comunidades de energia, a transição energética na indústria e a aposta nas energias mais limpas nos transportes são linhas de autuação que prometem marcar o futuro em Aveiro.
O território tem vindo a ser preparado para enfrentar as alterações climáticas.
No caso de Aveiro, a autarquia admite que não será uma estratégia assente no medo mas na capacitação do território.
A afirmação do conceito de estradas dique e a criação de eclusas são obras de engenharia que vão continuar nos próximos anos.
Ribau Esteves fez a defesa da obra do Rossio não como risco ou ameaça mas como oportunidade de qualificar o território.
E diz que a lota vai seguir o mesmo perfil.
A chave das intervenções estará na subida dos muros de contenção mas os terrenos da antiga lota terão estacionamento em cave (com áudio)
Aveiro apresenta, esta quarta-feira, o Estudo Urbanístico dos Terrenos da Antiga Lota de Aveiro.
Sessão integrada na Semana do Ambiente (Eco Aventura), em pleno Dia Mundial do Ambiente, entre as 15h00 e as 17h00, na sede do Clube AVELA nas instalações da antiga lota.
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