A Universidade de Aveiro inaugurou equipamentos avaliados em quase 20 milhões de euros e além da nova nave desportiva apresentou o Centro Português de Ressonância Magnética Nuclear, equipamento único na península ibérica e raro no mundo.
O Reitor da UA destaca a qualificação de equipamentos como fundamental para manter a Universidade na vanguarda da investigação.
Paulo Jorge Ferreira afirma que são investimentos que mantêm e reforçam a atratividade da UA para receber mais alunos.
E apelou ao Governo para olhar para o dinheiro canalizado como investimento no futuro (com áudio)
A Universidade de Aveiro a celebrar os 50 anos inaugura novos equipamentos.
O Primeiro-Ministro foi um dos convidados da cerimónia.
Luís Montenegro procedeu ao descerramento das placas comemorativas da Nave Multiusos Caixa UA e do centro Português de Ressonância Magnética Nuclear.
Considera a UA um dos símbolos da aposta na criação de condições para qualificar a economia e a vida das comunidades (com áudio)
Luís Montenegro elogiou a capacidade da UA para desenvolver “um projeto que é simultaneamente de ensino, de conhecimento, de transformação, de intervenção cívica, social e económica.”
Paulo Jorge Ferreira realçou, mais uma vez, a aposta no fomento da atividade física e desportiva enquanto contributo para o “desenvolvimento global dos praticantes enquanto cidadãos”.
“Temos a ambição, legítima e fundamentada, de sermos uma universidade atrativa a nível europeu”, sendo a Caixa UA “um passo fundamental para melhorar a nossa capacidade e atratividade” e o “Centro de RMN comprova a qualidade e impacto internacional da nossa investigação, capaz de continuar a transformar o país e a sua economia.”
João Rocha, responsável pelo Centro Português de Ressonância Magnética Nuclear, destaca o Laboratório como o mais evoluído existente em Portugal.
“O mais completo do país fora da área da imagem médica”.
Aveiro tem um equipamento único na Península Ibérica e um entre apenas cinco dezenas no mundo.
Este equipamento, disse, permite realizar uma técnica “muito usada em medicina para obter imagens detalhadas do corpo humano”, sendo também uma técnica crucial no apoio à investigação” em diversas áreas.
No final do discurso deixou um recado ao Governo.
"O Centro Português de RMN é uma infraestrutura única em Portugal, reconhecida pela sua competência científica e pela sua capacidade de colaboração com o tecido empresarial e com o setor da saúde.
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