O presidente da Junta de Freguesia da Gafanha da Nazaré diz que os autarcas das freguesias e da Câmara de Ílhavo devem repensar a forma de atuar para assegurar coesão territorial e encontrar soluções de equilíbrio ao nível dos investimentos nos quatro cantos do concelho.
Carlos António Rocha confessa desilusão pela forma como a autarquia geriu os seus orçamentos e as suas prioridades nos últimos 6 anos.
Vincula a esta crítica o último mandato do social democrata Fernando Caçoilo e os dois anos e meio de gestão do movimento independente “Unir para Fazer”.
Diz que não é sustentável por muito mais tempo uma política que centraliza na sede de concelho os investimentos e ignora das restantes três freguesia.
Resumir o esforço de investimento a verbas de fundos europeus ou apoio estatal é, na visão do autarca, “pouco” para as necessidades das freguesias.
A dois dias de celebrar o 23º aniversário da elevação a Cidade, Carlos Rocha assume a crítica como sinal de alerta e aviso aos candidatos às autárquicas de 2025:
Carlos Rocha diz que o atual mandato está a ser um “vazio” de respostas perante as prioridades traçadas para a freguesia.
Destaca a ampliação de cemitério, o arranjo dos centros cívicos da Igreja e da Cale da Vila e a requalificação urbana com arranjo de vias, passeios, pistas cicláveis e transição para vias de sentido único como algumas das ambições ainda à espera de informação da Câmara de Ílhavo.
Entrevista ao presidente da Junta da Gafanha da Nazaré ao programa “Conversas” para ouvir às 19h.
Diário de Aveiro |