A Assembleia Municipal de Ílhavo aprovou relatórios de 2023 e contratos para 2024 com as Juntas de Freguesia.
Seguindo a votação da reunião de Câmara, movimento Unir para Fazer e PSD aprovaram os acordos, PS e Chega abstiveram-se.
O debate foi mantido na reunião desta noite e acentuou o acordo nas suas linhas essenciais com subida dos valores.
Além dessa atualização, a freguesia da Gafanha da Nazaré destacou o cumprimento de uma medida que era tida como fundamental ao nível da igualdade com as comparticipações (com áudio)
Augusto Rocha e Luís Diamantino seguiram esse t om positivo de autarcas que ao terceiro ano conseguem uma base de entendimento satisfatória.
João Braga, autarca de freguesia em São Salvador, valorizou o desfecho da negociação.
Entende que as freguesias ficam a ganhar não apenas nos valores mas também nos calendários.
UPF e PSD aprovaram os documentos.
Pedro Cristo, representante do movimento independente, elogia as melhorias introduzidas como passo para garantir condições a quem trabalha ao serviço dos cidadãos.
PS e Chega optaram pela abstenção.
Os socialistas dizem que a subida de 15% não chega para compensar os valores perdidos com a inflação e subida de custos ao longo dos últimos anos.
Diana Gandarinho pede mais ambição para futuro ao nível de verbas e competências.
Armando Loureiro, do Chega, admite que a subida é um dado positivo mas gostaria de ver mais ambição nas políticas de descentralização.
Alega que a autarquia tem demonstrado dificuldade para concretizar investimentos que as Juntas poderiam funcionar como parceiro natural nessa execução.
No rescaldo do debate, o vice presidente da autarquia, responsável pela negociação, manifestou agrado pelo desfecho.
João Semedo não esconde que há um fator de preocupação com a dispersão de votações entre assembleias de freguesia, Câmara e Assembleia Municipal.
Espera que as diferentes representações venham a conseguir estabelecer uma base de entendimento em nome da estabilidade.
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