Os faroleiros de Portugal estão descontentes com a forma como o Governo tem tratado as carreiras.
Em Dia de Faroleiro, a Direção Nacional da associação socioprofisisonal diz que nada foi feito por parte do Ministério da Defesa Nacional em prol da profissão.
Dizem que continua a faltar “Estatuto Socioprofissional” e reconhecimento.
Falam em discriminação em relação aos outros militarizados, pois auferem apenas 83% do suplemento de disponibilidade chamado de “Suplemento de Condição de Militarizado”.
Os profissionais dizem passar largas décadas na categoria de Faroleiro de 2ª Classe, equiparada à categoria de Segundo Sargento, um posto de transição na Marinha de Guerra e, para os faroleiros, uma verdadeira “travessia do deserto”.
Além dos prejuízos para o orçamento familiar dizem que no fim de carreira não têm acesso a pré-reforma e são penalizados no modelo de apuramento de pensões de reforma.
A Associação Socioprofissional dos Faroleiros lamenta a falta de iniciativa por parte do Ministério da Defesa Nacional.
“Estas e outras questões incomodam e angustiam os faroleiros, acreditando esta Direcção Nacional que neste dia que é nosso, o que se impõe é uma atitude de Associação Socioprofissional dos Faroleiros”.
Diário de Aveiro |