A OLI, o maior produtor de autoclismos da Europa do Sul, fechou o ano de 2023 com um volume de negócios de 73 milhões de euros, o que representou decréscimo de 3%, face ao período homólogo. Para 2024, a empresa aspira retomar o crescimento e atingir a fasquia dos 80 milhões de euros no ano em que celebra o seu 70º aniversário.
Em 2023, as exportações da OLI representaram 75% do total das suas vendas, tendo os produtos produzidos no complexo industrial em Aveiro sido enviados para mais de 85 países dos cinco continentes.
Na Europa, a geografia onde a empresa tem crescido continuamente nos últimos anos, as vendas recuaram globalmente 2,4%.
A recessão na Alemanha, a maior economia da zona euro e o principal mercado de exportação da OLI, aliada à guerra na Ucrânia, influenciaram negativamente as vendas nos mercados germânico, escandinavo e do leste europeu.
Os maiores crescimentos de vendas evidenciaram-se na Europa de sul (7%) e norte de África (9%).
No ano passado, a OLI continuou a investir na sua competitividade à escala global, tendo aplicado um total de 9 milhões de euros em Investigação e Desenvolvimento, tecnologia e capacidade produtiva. A marcar o ano a inauguração da 10ª ampliação do seu complexo industrial, com a construção de um novo edifício energeticamente autossuficiente, e a sua estreia na comercialização de louça sanitária cerâmica.
Para 2024, a empresa assume vários desafios.
“Ambicionamos prosseguir com o processo de internacionalização, através da concretização de oportunidades de investimento que permitam melhorar a sua competitividade. Projetamos investir cerca de 7 milhões de euros em projetos relacionados com a eficiência, a digitalização e a inovação. Continuaremos a dar passos importantes para promover uma maior sustentabilidade ambiental, prevendo o desenvolvimento de produtos mais eficientes e ecológicos, a criação da Análise de Ciclo de Vida do Produto e a Declaração Ambiental do Produto, bem como a reutilização total dos plásticos desperdiçados na produção e a redução de plástico descartável utilizado nas embalagens”, revela António Ricardo Oliveira, Administrador da OLI.
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