A PSP vigiou durante o mês de Julho mais de 2000 residências, um terço das quais em Lisboa, no âmbito da "Operação Férias" que nos últimos três anos "protegeu" 20.384 casas, informou à Lusa fonte policial. Criada em 1977, a "Operação Férias" começa todos os anos a 01 de Julho e termina a 30 de Setembro e tem como principal objectivo evitar assaltos nas residências durante o período de Verão, disse hoje o porta-voz da Direcção Nacional da PSP, Hipólito Cunha. Durante o mês de Julho, a PSP prestou vigilância a 2.036 residências em todo o país, menos cinco que em 2005, adiantou Hipólito Cunha, salientando que "nenhuma destas residências foi assaltada". Lisboa foi a cidade que registou o maior número de pedidos (641), seguindo-se o Porto (394), Évora (77), Aveiro (76), Ponta Delgada (70), Funchal (68), Angra do Heroísmo (61), Bragança (60), Coimbra (56) e Beja (38). Hipólito Cunha adiantou que a adesão à operação tem-se mantido nos últimos anos: "são clientes fiéis, mas era importante que aderissem mais cidadãos para evitar alguns assaltos". Para esta situação, o responsável considera que tem contribuído a falta de conhecimento da operação e "algum comodismo" dos beneficiários. Durante a ausência das pessoas, a PSP assegura a vigilância das residências de forma sistemática e em caso de "anomalia" alerta de imediato o proprietário ou o seu representante. De acordo com Hipólito Cunha, a taxa de sucesso da operação "tem sido muito grande". Para aderir ao programa, as pessoas devem deslocar-se à esquadra da PSP mais próxima da sua residência e preencher um formulário, que também está à disposição no "site" da polícia: www.psp.pt. A operação começou em 1977 nos grandes centros do país e foi alargada a todo o território nacional sobre a jurisdição da PSP em 1985. Para evitar assaltos, a PSP aconselha as pessoas a não dizer ao pé de estranhos que vão de férias, a fechar bem as portas e janelas e a não deixar acumular a correspondência na caixa de correio, pedindo a alguém da sua confiança para a recolher. Sugere ainda aos donos das casas que cataloguem os seus objectos de valor e anotem os seus números de série.Diário de Aveiro |