A JUÍZA CENSUROU O TIPO DE VIDA

O Tribunal de Aveiro condenou hoje a três anos e seis meses de prisão um homem que era acusado de forçar raparigas com recurso a maus-tratos, algumas com atrasos mentais, a prostituírem-se.

O tribunal considerou como provada a generalidade da acusação, relevando os depoimentos prestados por agentes da GNR e pelas próprias vítimas.

O tribunal deu ainda como provado um crime de lenocínio qualificado, condenando por isso o arguido a três anos e seis meses de prisão, bem como um crime de maus tratos, condenando-o a 18 meses, fixando em cúmulo jurídico a medida da pena num total de quatro anos e seis meses de prisão.

Na leitura da sentença, a juíza censurou o tipo de vida "parasitária" do indivíduo, há anos sem trabalho fixo e dedicando-se à exploração de mulheres, aconselhando-o por isso a reflectir sobre o seu futuro.

Segundo a acusação, em 2002 e 2003, o homem tentou forçar, recorrendo a agressões físicas e psicológicas, três mulheres, duas delas alegadamente com atrasos mentais, a prostituírem-se para viver com o dinheiro do negócio.
Diário de Aveiro



Portal d'Aveiro - www.aveiro.co.pt