A Direcção-Geral da Saúde (DGS) recomendou à população que tome medidas de protecção contra o calor, face à subida das temperaturas previstas para amanhã e até segunda- feira. De acordo com este organismo do Ministério da Saúde, a população em geral deve tomar medidas de protecção contra o calor e, muito em especial, as pessoas mais vulneráveis às altas temperaturas, nomeadamente os idosos, acamados, pessoas que vivem isoladas, os doentes crónicos e as crianças. Segundo a DGS, o reforço das medidas de protecção contra o calor justifica-se com a subida das temperaturas que se regista hoje e até segunda-feira. Para hoje, o Instituto de Meteorologia (IM) prevê temperaturas máximas de 26 graus centígrados para o Porto, 31 em Lisboa e 27 em Faro. Os termómetros deverão hoje subir até aos 37 graus centígrados em Beja e aos 36 em Castelo Branco e Portalegre. Para domingo, o IM prevê céu pouco nublado ou limpo, vento fraco, soprando moderado de noroeste no litoral oeste, em especial durante a tarde, e uma pequena subida da temperatura máxima. Estão previstas, para domingo, temperaturas máximas de 39 graus centígrados em Beja e Portalegre e de 37 em Santarém. Em Lisboa os termómetros deverão subir até aos 33 graus centígrados, 27 no Porto e 28 em Faro. O IM prevê para segunda-feira céu pouco nublado ou limpo, apresentando-se muito nublado, em especial por nuvens altas, nas regiões do Centro e Sul, a partir da tarde. O vento deverá soprar fraco, soprando moderado de leste no Algarve. Durante a tarde, o vento soprará moderado de noroeste no litoral oeste. Em relação às temperaturas, as mais altas deverão registar-se em Beja (38 graus centígrados), Castelo Branco (37) e Portalegre (37). Lisboa deverá subir até aos 32 graus centígrados, Porto atingirá os 30 graus e Faro os 26 graus. O DGS recomenda, como medidas de prevenção dos efeitos do calor, o aumento da ingestão de água ou sumos de fruta natural, sem açúcar. Devem evitar-se bebidas alcoólicas, gaseificadas, com cafeína, ou ricas em açúcar, porque podem provocar desidratação, segundo a DGS. "Os recém-nascidos, as crianças, as pessoas idosas e as pessoas doentes, podem não sentir, ou não manifestar sede, pelo que são particularmente vulneráveis", conclui este organismo.Diário de Aveiro |