TRIO DE ATAQUE

António Moreira, Augusto Pires e Tiago Louro são os novos rostos da nova Comissão Administrativa que irá gerir o Oliveira do Bairro Sport Clube nos próximos dois anos. A este trio, para já, juntam-se Rui Cunha e Paulo Barata, que transitam da anterior comissão directiva. Os novos dirigentes preferiram formar uma Comissão Administrativa e, no imediato, contando com o apoio da comissão cessante, a sua missao é arranjar novos elementos e trabalhar todas as estruturas do clube.

Diligências positivas

Há muito que não se via uma assembleia com tantos sócios. Cerca de 50 associados compareceram para dar o primeiro aplauso aos novos dirigentes.

Vítor Sampaio, um dos principais rostos da anterior Comissão Administrativa e um dos elementos que manteve vários contactos com vários sócios para assumirem o clube, fez o ponto da situação, dando conta daquilo que foi feito e da luz verde dada por três sócios que se disponibilizaram a dar o seu contributo, assumindo uma posição semelhante, iniciada nos últimos dois anos, a de formar uma Comissão Administrativa.

Apresentados os nomes - António Moreira, Augusto Pires e Tiago Louro - grande ovação se ouviu na sala. O mais difícil estava conseguido. Falta agora avançar para a constituição da Assembleia-Geral e do Conselho Fiscal, embora no primeiro caso faltem elementos, sobretudo para o futebol sénior.

António Moreira foi o primeiro a usar da palavra. O advogado e antigo jogador do Oliveira do Bairro, começou por dizer que “este triunvirato chegou à conclusão que a melhor solução era formar uma Comissão Administrativa. Entre nós, ninguém vai ser líder, não queremos que vejam em qualquer um de nós um presidente. Ninguém se vai impor ao que quer que seja”, acrescentando que “temos pouco tempo, há questões a resolver no imediato, como arranjar os elementos para a Assembleia-Geral e Conselho Fiscal. O nosso compromisso está assumido”.

Por sua vez, o sócio Manuel Borras propôs à assembleia que se desse um voto de confiança aos novos dirigentes no sentido de começarem já a trabalhar. Outro sócio, Carlos Reis, propôs um voto por aclamação e, neste compasso de espera, surgiu a voz de Vítor Rosa, um dos elementos que fez parte das diligências, a pedir um voto por aclamação e uma salva de palmas, prontamente aceite.

Tiago Louro assumiu a forma como todo o processo foi conduzido: “As pessoas foram correctíssimas na forma como nos abordaram, não nos esconderam nada”.

O final, como se compreende, foi de festa. Agora, mãos ao trabalho. No próximo dia 7 de Julho, nova assembleia, para a tomada de posse dos novos dirigentes.

Manuel Zappa
Diário de Aveiro



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