Na última quarta-feira, dia 29, reuniu em assembleia geral a Associação de Melhoramentos de Águas Boas (AMAB), tendo como ponto principal a apreciação e votação do Plano de Actividades e Orçamento para o corrente ano. Presidiu aos trabalhos o presidente do órgão máximo, José Pereira de Oliveira. Os documentos foram votados por unanimidade dos sócios presentes. Algum realismo Basicamente o Plano de actividades divide-se em duas partes distintas. A primeira envolve trabalhos diversos, a segunda prende-se com a construção da sede da associação. Os trabalhos que a direcção se propõe realizar, em parceria com a junta que terá sempre a maior fatia e responsabilidade, porque se trata sobretudo de caminhos vicinais, são: areamento dos caminhos abertos no mandato anterior: rua da Fonte do Rio, rua da Cova da Areia, Caminho do Cojo; colocação de manilhas na vala do Tronchão e arranjo do caminho das Juntas; limpeza do largo dos Pousios, junto á cabine eléctrica; melhoria do largo do carro Quebrado, arranjo do muro do largo, do parque infantil e das balizas do campo e construção de casas de banho fora do lavadouro, já que as aqui existentes foram todas destruídas, de modo que sirvam também os praticantes de desporto. A outro nível, pavimentação de acesso ao fontanário do parque da Parede e construção de novas placas toponímicas para substituir as destruídas, e são algumas, também em parceria com a junta. Se possível, com um suporte diferente e com azulejos. A grande aposta da direcção é realmente a construção da sede na AMAB, que envolverá essencialmente na primeira fase a construção da cave e rés-do-chão. Neste edifício serão instalados a sede social, ( e por que não no futuro a a sede do Grupo Desportivo?), um bar de apoio ao parque e um salão polivalente, com palco, que sirva futuramente para ensaios das marchas populares e de carnaval, mas também para festas de catequese, pequenas festas, convívios, eventos culturais e até eventuais passagens de ano. É evidente que esta obra só será possível com a forte colaboração não só dos sócios e da população, mas sobretudo com o grande empenho da junta e da câmara e correspondente apoio financeiro. Se os outros têm, por que é que nós não havemos de ter? A direcção vai procurar diligenciar no sentido do projecto estar pronto no próximo meio ano, de modo que possa ser mostrado durante a festa da realização do passeio de cicloturismo. Estão a pensar os dirigentes naquela data realizar-se o segundo encontro dos naturais de Águas Boas, à semelhança do que foi realizado, aquando da construção da igreja. Trata-se de um Plano de Actividades modesto - fazer o que é possível fazer-se dada a conjuntura difícil que se vive - mas ao mesmo tempo ambicioso no que toca à construção da sede social, mais abrangente e próxima da comunidade, já que pode acolher uma série de realizações. Modesto, igualmente e nada empolado é o Orçamento, cujo montante de receitas e despesas atinge 28.200 euros. Casos Um dos sócios presentes, Rui Ribeiro, apresentou grandes preocupações quanto ao estado deplorável da Fonte do Salão no que toca à estrutura existente, com telhado ameaçando ruir, as paredes sujas, as bicas comidas. Mas sobretudo, mostrou-se preocupado com a qualidade da água, dado que a água dos poços deve estar a dar de beber às raízes de várias figueiras e outras raízes. Foi proposto que se mandasse analisar. Pelo sócio Pablo foi ainda sugerido que as fontes, sobretudo esta do Salão e a do Rio (agora, a correr no Fontenário do parque da Parede) deviam ter placas de sinalização, na medida em que ali correm boas águas, fazendo jus ao nome da terra. Também fez questão de assinalar a necessidade do arranjo do caminho do Vale do Junco, rumo à Espadaneira. Há muito que por ali não se vê máquina nem cantoneiro. Um outro sócio apresentou um caso de abuso no caminho que acompanha a auto-estrada e dá para o campo de Santa Margarida. Há eucaliptos plantados no caminho, estrangulando o caminho e acesso a propriedades. Já foi dado conhecimento (particularmente) ao presidente da junta, Dinis Bartolomeu, entidade que superintende nos caminhos vicinais que são de utilidade pública - é o caso.Diário de Aveiro |